Lançamento - 26/07/09

Título: Guardiões Dimensionais
Autor: Kurosaki Nunes
Gênero: aventura; ação
Capítulo: 9
link:http://fanfiction.nyah.com.br/historia/4339/Os_Guardioes_Dimensionais/capitulo/9

Lançamento do dia

Mais um lançamento de capítulo de fanfic pra vocês. Lembrete: se quizer ter seu fic divulgado tambem, basta enviar um email com as informacoes dele para mazaki_otaku@hotmail.com.

Titulo: Tales of the Revolution
Capítulo: 4
Anime: Shoujo Kakumei Utena
Autora: Lilian Kate Mazaki
Link: http://www.fanfiction.net/s/4912950/4/Tales_of_the_Revolution

leiam e comentem!

Este Lugar - Momento 2


Já teve a sensação de que muitas vezes as coisas acontecem por si só em nossas vidas, como se já fossem para ser daquele modo? Não importa a idade ou lugar, sempre nos deparamos com essa sensação, tudo o que podemos fazer é torcer para que aconteçam coisas boas desse modo, já que para muita gente só acontecem coisas ruins sem que elas possam evitar.
            Deve estar se perguntando o porquê de eu estar dizendo tudo isso, afinal são apenas pensamentos vagos que a princípio não tem haver com a minha história até então apresentada. Na verdade existe um motivo plausível para isto sim, e é voltando ao contexto da trama que podemos entender.
            Enquanto terminava de comer a pequena e caprichada refeição que o dono daquele pequeno café me preparara, acabamos conversando um pouco e este me indicou diversos lugares onde eu poderia me hospedar, incluindo uma pensão que sua própria irmã gerenciava que ficava no outro lado da pequena e pacata cidade do interior:
            - Tenho certeza de que vai gostar se ficar na pensão da mana. É baratinho e confortável, posso até ligar para ela adiantando-lhe que vai procurá-la, que tal? – sugeriu o prestativo homem despertando mais uma vez minhas observações sobre as diferenças entre pessoas da metrópole e pessoas daquele interior esquecido.
            - Ora.... seria perfeito! – eu concordei feliz da vida, era mesmo verdade que não teria mais que passar dias sem ter onde ficar? Só podia mesmo estar numa obra de ficção, quer dizer, numa aventura que mais parecia uma ficção de tão interessante.
            Terminei de comer enquanto o homem fora realizar a tal ligação para sua irmã. Pacientemente eu esperei vários minutos pelo retorno dele, aproveitei e peguei um mangá para me distrair, este ela novo, ainda estava na primeira edição nas bancas da metrópole e provavelmente ainda demoraria uns meses para chegar nessa cidadezinha, alias, se é que esse lugar conhece o que são mangá. Esta era mais uma obra de ação como tantas outras produzidas em toneladas no Japão, mas como era um hobbie que possuía, valia comprar ao menos a primeira edição, achava incorreto apenas baixar pela internet tirando o dinheiro do pobre autor que se dedicava a aquilo. Cada um tem seu meio de marcar o mundo afinal, apesar de que ainda preferia seu próprio modo:
            - Perdoe-me pela demora, estava vendo algumas coisas do café. – pediu o bom homem exibindo seu aparentemente inevitável sorris simpático.
            - Tudo bem, não demorou muito. – respondi sem querer alongar a conversa. Acho que ainda estou no ritmo da metrópole onde as pessoas não gostam nem falam com ninguém pela rua.
            - Mas tome, este aqui é o endereço da pensão. – continuou o homem entregando-me um papelzinho onde acabara de anotar o endereço. Estendi a mão e peguei a informação, incrível como ainda existe papel e caneta no mundo.
            - Hm.... acho que será mais fácil eu pegar um taxi, já que não conheço nada por aqui.
            Despedir-me do agradável dono do café, quem eu nem ao menos me dei o trabalho de perguntar o nome (nossa, ainda existe educação né? Melhor me lembrar de usá-la às vezes) e arrastei minha bagagem para o lado de fora da estação de trem. Por sorte havia um jovem taxista olhando o tempo passar (o que deve dar muito tédio numa cidade onde parece que ele anda bem devagar).
            Nossa, esse segundo capitulo ta mesmo um grande tédio, não se é impressão minha por ser um dia de domingo tedioso como todos, mas acho que quem está acompanhando isso concorda, o que torna uma pura verdade. Pelo menos ainda aconteceu algo de útil antes desse capítulo supérfluo acabar:
            - Sabe moça, acho que vai gostar daqui, é uma ótima cidade. – dizia o motorista sardento puxando conversa. Acho que taxistas são uma raça que nunca muda, não importa o lugar do planeta onde se esteja.
            - Também tenho essa impressão. – respondi com um tom meio seco e sem emoção. O garoto pensou durante alguns segundos, procurando uma nova brecha para puxar conversa quando meu celular tocou alto do bolso do casaco fino que eu usava, graças aos céus.
            - Alô?
            - Jenny, já chegou na cidade? – perguntou uma voz masculina com o mesmo tom apressado de sempre. Alias, prazer, me chamo Jennifer.
            - A mais ou menos uma hora.
            - Por que não me avisou? Eu ia buscá-la ai!
            - Calma, estou a caminho de uma pensão onde me hospedarei.
            - Ora, então já conseguiu até onde ficar? Não é a toa que dizem que você é uma pessoa muito adiantada.
            Se eu não fosse acostumada acharia estranho eu manter uma conversa num tom tão informal com alguém que nunca vi de verdade, eu e Carlos, esse sujeito apressado ai, nos conhecemos apenas pelos sistemas de comunicação do Grupo a mais ou menos dois meses, quando eu descobri que seria transferida para aquela cidade:
            - Já, tive sorte. Quando vamos nos encontrar? – levei a conversa para o tom mais prático para tentar despertar meu cérebro que estava começando a entorpecer com o tédio de domingo.
            - Se for bom para você, amanhã mesmo. Estou ansioso para que a conheça. Ela não faz idéia do que a espera, mas já pude ver que tem um grande talento.
            A voz de Carlos pareceu ficar ainda mais ansiosa quando falou dessa tal “ela”:
            - Então é uma mulher?
            - Na verdade uma jovem mulher, ela tem 20 anos apenas.
            - Que ótimo, ensinarei uma criança... – comentei sarcasticamente, ensinar uma criança, que bela porcaria.
             - Criança? Ela é mais velha que você!
            - Não me compare a outras pessoas com a minha faixa etária, sabe que é ilógico. – respondo secamente.
            - Er.... ta bem, eu sei que você é diferente Jenny. Mas sabe que é muito incomum alguém com menos de 30 anos entrar no Grupo.
            - Não precisava me lembrar de que você é um velho Carlos, acabou com suas chances de eu te convidar pra sair.
            - HEIN?! V-v-você ia mesmo?! – engasgou o homem do outro lado da linha.
            - Claro que não idiota, estou só zombando da tua cara obviamente. – realmente adoro controlar minhas emoções a ponto de parecer não possuí-las, torna esses momentos de sarcasmo mais divertidos.
            - Ora.....
            - Não fique desapontado, quem sabe consiga tirar uma casquinha da novata.
            - Você não tem escrúpulos não?!
            - Estou apenas sendo realista, ora.....
            - OK, eu te mando por email o local onde nos encontraremos amanhã. Dorme direito para não destruir a novata com esse seu sarcasmo intragável garota!
            - Claro, vou tentar maneiras com a criança de fraldas.
            - Jya! – e desligou na minha cara. Adoro ser chata muitas vezes!
            Apenas depois de alguns minutos que me toquei que o motorista de taxi tinha ficado quieto. Teria se assustado com meu modo de falar? Vai dizer que as pessoas do interior não estão acostumadas a piadas extremamente sarcásticas e venenosas entre amigos? Que saco! Se a pirralha que for ensinar os macetes do Grupo for tão sem graça quando aquele taxista, provavelmente o treinamento seria um fracasso, eu é que não vou agüentar uma criança resmungona.
            Incrível como ao fim do segundo capitulo todas as minhas esperanças de uma aventura emocionante e única já havia desaparecido.

Este Lugar - Momento 1


Cada lugar parece ter algo diferente de todos os outros. Mesmo quando são semelhantes, ainda assim tem algo que torna aquele e apenas aquele lugar, de fato, aquele lugar. Sim, sei que essas palavras pareceram sem sentido, mas é o melhor que pude pensar enquanto descarregava minhas malas na plataforma, afinal eu estava realmente ocupada com objetos pesados, malas, naquele momento!
            Esta é uma cidade completamente diferente da que passara os últimos anos. Era mais calma e menos populosa do que aquele caos chamado Metrópole, que é onde eu morei os dois anos anteriores. Estava mesmo precisando de uma mudança de ares como essa, tinha mesmo muita sorte de ter que ir para logo naquele lugar mais tranqüilo, mas que sabia que lhe reservaria muitas coisas interessantes.
            Bom, ainda não disse meu nome, mas isso é detalhe, quando alguém pronunciá-lo poderá saber, por hora é melhor nos focarmos nos acontecimentos. Nossa, acabei de chegar numa cidade completamente nova e não faço idéia de onde ficarei! Alias não sei nada sobre aquele lugar, exceto as informações básicas que uma rápida pesquisa na internet me forneceu. Nesses momentos é que me admiro dos tempos modernos, eu poderia reconhecer alguns pontos famosos da cidade sem nunca ter pisado ali. Nunca até cinco minutos atrás, mas posso realmente que acabei de chegar na cidade.
            Quanto tempo será que ficarei por aqui? Será que vou ter algum amigo? Será que me apressarei ou adiarei o Maximo possível a minha saída?
            Como sempre faço ao chegar a uma nova cidade eu parei para escutar durante alguns segundos. Depois que o trem partiu. Não havia silêncio de fato, pessoas andavam de um lado para o outro e mesmo não sendo tantas, fazia barulho. Vozes, rodinhas de malas, passos. Pude sentir o vento soprar gelado pelo meu rosto enquanto estava de olhos fechados. Não tão frio quanto em outros lugares que habitara, mas era ainda assim um notório frio. Depois de um minuto reabri os olhos e respirei profundamente: aquela cidade, aquela simples e pequena cidade do interior. Ali aconteceria alguma coisa que mudaria a minha tão corrida e intensa vida. Nunca tinha sentido aquilo ao chegar em algum lugar, não podia ser efeito de remédio ou da noite mal dormida enquanto viajava. Aquela era uma cidade diferente.
            Peguei minha única mala de rodinhas e a bolsa que levava pendurada ao ombro, não precisei catar a mochila por que nem a havia tirado desde que se preparara para abandonar o trem que adorava sacudir-se durante o trajeto. Nossa, era bom demais poder arrastar aqueles pertences tão pesados, pelo menos era em um chão que não me fazia ter vontade de colocar o almoço para fora. Por falar em almoço eu ainda tinha que comer algo antes de abandonar aquela estação e ir procurar abrigo para a próxima noite.
            Realmente eu já estava acostumada a aquela rotina de mudanças e aventuras que a carreira exigia muitas vezes no Grupo, como uma boa veterana deve ser. Alias, segundo o contato, provavelmente terei que orientar alguém novo no Grupo. Não que eu me incomode com isso, é sempre muito engraçado ver um novo membro descobrindo os métodos incomuns que nosso Grupo com objetivos e metas incomuns usava. Lembro-me perfeitamente quando comecei,  como se fosse ontem, Michele me orientará muito bem, apesar das  piadas e pequenas armadilhas que me colocava apenas para divertir-se. Depois que percebi que aquilo no fundo também fora bom pra mim passei a acreditar que eu tive a melhor orientadora possível. Michele foi definitiva para o rumo da minha carreira na organização afinal, como não ser completamente grata?
            Acho que estou deixando muitas perguntas em aberto para quem está acompanhando desde agora a minha jornada fantástica chamada “vida comum no século XXI trabalhando em algo incomum, porém divertido”. Nossa, se não fosse muito comprido eu diria que este era o titulo da trama, mas deixa, isso não me cabe mesmo. Agora, quanto as questões em aberto, não há com o que se preocupar, já que ainda tem-se muito tempo para descobrir sobre todos esses pequenos detalhes da minha modesta vida. Vida que alias eu sinto que dará uma grande revirada em pouco tempo, não posso esperar para saber o que acontecerá. Estranho não acha? Mas é a minha natureza,  viver o novo.
            Há... se ainda não ficou claro, sou apenas uma jovem mulher de 19 anos chegando a  uma nova cidade para trabalhar e viver. Acho que esse papo de narrar em primeira pessoa dificulta muito para quem acompanha saber algo sobre as características físicas do narrador. Alias, desculpe se estou falando de modo muito externo a realidade da trama, é uma mania muito feia essa minha mesmo, esqueço-me que dar palpite não é trabalho da protagonista. Melhor voltar ao contexto e terminar o primeiro capítulo.
            Arrastei aquela pesada mala cheia de roupas e livros por dois minutos até alcançar o único café que havia naquela morta estação de trem. Se eu fosse uma pessoa impressionável da cidade grande, diria que aquele lugar era assombrado, afinal era calmo e vazio demais, realmente só no interior para existir algo assim:
            - O que vai querer mocinha? – perguntou-me um gentil senhor assim que terminei de depositar minha bagagem ao meu lado. Olhei sua figura e era realmente uma pessoa muito boa.
            - Café e algo pouco para comer. Fico sem fome quando ando de trem.
            - Hoho, certo. Já lhe trago um delicioso bolinho. Tem algum problema em ele ser doce? – realmente pessoas que atendem de modo tão atencioso só podiam existir no interior.
            - Não, pode ser sim.
            Em poucos minutos estava com meu desjejum a minha frente, quentinho e com aparência saborosa. Aquilo era feito na hora? Ainda havia coisas assim? Nossa, os anos na metrópole me tornaram uma besta da cidade grande:
            - Está visitando a cidade mocinha? – perguntou o homem sentando-se na mesinha ao lado da que eu estava parecendo apreciar sua superfície tão limpa.
            - Na verdade estou me mudando a trabalho. Mas como sabe que não sou daqui?
            - Seu modo de falar tem um tom diferente, mais corrido, deve vir da metrópole. Além disso, está é uma cidade pequena, se fosse daqui eu a teria visto andando algumas vezes pela cidade. – explicou o homem deixando-me pensativa sobre as diferenças entre interior e capital.
            - Hmmmm.... entendo.
            Continuei aquela pequena refeição deliciosa em silencio, observando o céu que aparecia pela porta da estação, que estava próxima. Em breve eu estaria lá fora tentando arranjar um lugar para arranjar, me surpreendendo ainda com as diferenças dali para o mundo dos prédios, mas, acima de tudo, ainda esperando ansiosamente pela virada que estava esperando minha vida em algumas daquelas esquinas.
O que posso fazer? É a minha natureza. A aventura.          

Lançamento - 29/06/2009

Título: Guardiões Dimensionais
Autor: Kurosaki Nunes
Gênero: aventura; ação
Capítulo: 7
link: http://http//fanfiction.nyah.com.br/historia/4339/Os_Guardioes_Dimensionais/capitulo/7

Abertura


A literatura nunca morre nem fica mais fraca, isso é um fato histórico, por mais que o tempo e a tecnologia avancem a literatura sempre encontra novos meios de se propagar e popularizar-se. Na era onde os jovens vivem tanto tempo on-line quanto fora dos computadores, o Fanfictions tornaram-se fenômeno, e esse blog está aqui para falar exatamente sobre esse movimento de criatividade e letras: os fanfics!
Apesar desse primeiro parágrafo parecendo uma dissertação, esse blog tem o espírito da Narração, da criatividade e da ficção, os três elementos responsáveis pela explosão do fenômeno do fanfic pelo mundo todo. Com meus mais de 7 anos estudando e analisando a narratologia, espero trazer alguma contribuição para quem quer entender melhor esse novo patamar da literatura, ou para aquele que simplesmente quer conhecer novos e bons fics.
Divulgação e reviews, esse é o papel do Fanfiction Rules, se quer divulgar seu fic, entre em contanto, se querem descobrir novos e bons fics, entre em contato! No mundo dos fics qualquer um pode ser um novo fenômeno, ou uma revolução, isso só cabe ao fic-writer conquistar.
Em breve, começa os reviews!
Matta ne!

Inauguração em Breve

by: Mazaki

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